com licença poética

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Onde eu possa encontrar a paz-poética-simples desejada.

Alagamar, Dezembro de 2013.

Da rede no alpendre.

Postado por calisto às 11:22

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nina, menina! me nina?

bicho-solto-de-voo-alto-de-sonho-grande-de-passo-largo-de-olhar-o-mundo-e-se-encantar-com-o-belo-de-amar-sem-pensar-muito-de-nunca-permanecer-de-coração-selvagem-aventureiro-combatente-de-coração-bom-de-gostar-de-coisa-leve-de-riso-de-pequenique-de-dançar-sozinha-de-rir-de-coisa-besta-de-querer-a-liberdade-(talvez mais que isso)-de-alma-boa-dessas-que-querem-bem-as-gentes-e-ao-mundo.

Escrevo. E pronto.

Escrevo porque preciso

preciso porque estou tonto.

Ninguém tem nada com isso.

Escrevo porque amanhece.

E as estrelas no céu

Lembram letras no papel,

Quando o poema me anoitece.

A aranha tece teias.

O peixe beija e morde o que vê.

Eu escrevo apenas.

Tem que ter por quê?

Paulo Leminski

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