Mais um dia, sem praticamente nenhuma significância. Essa solidão, deveras, me deixa exausta.
(não deveria?)
Sinto uma exaustão sem limite, como se um fardo pesado tivesse sobre em mim, e eu vivendo numa obrigação sem fim de carregá-lo até não sei onde, nem quando.
Tudo parece tão bem aparentemente, mas sempre existe esse vazio persistente, que não me deixa jamais.
Reservo-me as minhas observações do que me rodeia. Acho que na verdade o que eu queria era entrar na mente das pessoas, saber o que elas pensam ou querem, não sei porque ou pra quê...
Escrevo, como se não fosse eu que escrevesse, como se fosse alguém/algo incompreendido que habita dentro de mim.